Contos De Criptas

Contos De Criptas

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

4:03

Era 4:03 da manhã, eu acordei gritando. Eu havia tido um pesadelo. Nesse pesadelo, eu assisti a todos que eu já conheci ou amava serem morto por uma criatura. Ele tinha um corpo curto e braços longos e finos, que terminavam com garras que mais pareciam longas espadas. Seus olhos eram fendas que brilhavam na escuridão e os seus dentes eram longos como chifres, e afiados como facas. 

A criatura olhou para mim antes de matá-los, e ria cada vez que ele massacrava os meus entes queridos com suas garras afiadas. Como é que ele nos encontrou? Ele havia me enganado e eu o deixei entrar em minha casa, imitando a voz do meu pai. O sonho terminou com a criatura rindo e lentamente caminhando em minha direção arrastando suas garras no chão, eu gritei. 

Eu estava no meu quarto, na minha cama, eu estava bem, estava seguro. 04:03, eu ouvi uma batida na porta, e congelei instantaneamente.

"Tommy, eu ouvi você gritando, você está bem?" Eu ouvi minha mãe dizer. Que ótimo, mamãe está aqui.

"Eu estou bem mãe, foi só um sonho ruim", eu respondi com alívio.

"Tudo bem querido, quer que eu entre aí para falar com você?"


"Claro, venha", respondi. E quando essas palavras saíram da minha boca, eu me lembrei que era setembro e que eu tinha voltado para o meu dormitório da faculdade há três semanas atrás.


Fonte: Lua Pálida 

Nenhum comentário:

Postar um comentário